Um romance sobre amor, dignidade e transcendência nos portos brasileiros do século XIX
Uma história que transcende o tempo, nascida onde a terra encontra o oceano, onde os sonhos dos homens se chocam contra a imensidão azul.
Maria do Cais é mais que um romance histórico - é uma jornada pela alma humana, ambientada nos vibrantes portos brasileiros do final do século XIX. A história acompanha uma mulher extraordinária que escolheu a liberdade em vez da proteção, a dignidade em vez da submissão.
Entre as pedras molhadas dos cais, ao som dos acordeões que chegavam nos navios estrangeiros, Maria viveu intensamente, amou profundamente e encontrou na sua jornada terrena o caminho para uma transcendência espiritual que ecoa até os dias de hoje.
Esta é a história de todas as mulheres que ousaram ser mais do que a sociedade permitia, dos órfãos que encontraram família entre estranhos, dos solitários que descobriram que o amor pode nascer nos lugares mais improváveis.
Protagonista
Uma jovem mulher de 20 a 25 anos, de força extraordinária, morena dourada pelo sol do mar, com olhos cor de café forte que refletem tanto alegria quanto melancolia. Órfã desde criança, encontrou no cais não apenas trabalho, mas um lar onde seu coração descobriria tanto a alegria quanto a dor.
O Pescador Honesto
Pescador de 30 a 33 anos, homem de mar, de olhos azuis como o oceano em dia calmo. Oferece a Maria um amor sincero e proteção, representando a segurança e a honestidade em meio às tempestades da vida.
O Homem Casado
Comerciante bem-sucedido, de charme sedutor e palavras doces. Representa a paixão proibida e os dilemas morais que Maria enfrentará em sua jornada.
A Esposa Traída
Mulher de família tradicional, casada por conveniência. Anos de traições a transformaram em alguém frio e calculista, planejando sua vingança meticulosamente.
Figura Paterna
Velho marinheiro aposentado que se torna protetor e conselheiro de Maria. Representa a sabedoria do mar e a família que ela perdeu na infância.
Figura de Autoridade
Comandante de navio mercante, empregador ocasional e admirador respeitoso de Maria. Representa o mundo masculino que reconhece e respeita seu valor.
As Origens
Pai, mãe e três irmãos que representam as raízes e a infância feliz de Maria antes da tragédia que a levou ao cais. Suas memórias são fonte de força e saudade.
A história se desenrola em um período de grandes transformações nos portos brasileiros. Após a abertura dos portos às nações amigas em 1808, as cidades costeiras se tornaram centros vibrantes de comércio internacional, onde culturas se misturavam e destinos se entrelaçavam.
Era uma época de contrastes: a modernização chegava pelos navios enquanto tradições seculares resistiam nas comunidades portuárias. Neste cenário de mudanças, mulheres como Maria enfrentavam desafios únicos, lutando por independência em uma sociedade que as queria submissas.
Comunidades vibrantes onde pescadores, estivadores, comerciantes e marinheiros conviviam em uma hierarquia social complexa.
Período de mudanças nos costumes, com a chegada de influências europeias e o crescimento do comércio internacional.
Mulheres trabalhadoras enfrentavam preconceitos constantes, lutando para manter dignidade e independência.
Nascido em Santo Ângelo, Rio Grande do Sul, em 07 de novembro de 1967, Santiago Rosa é umbandista, médium em desenvolvimento e pesquisador dedicado às tradições espirituais brasileiras.
Como autor e hotmarter, Santiago tem se dedicado a explorar as intersecções entre espiritualidade, história e literatura, trazendo para seus leitores narrativas que conectam o mundo material ao espiritual.
"Maria do Cais representa para mim a síntese entre pesquisa histórica e experiência espiritual. É uma história que nasceu do encontro entre a mulher de carne e osso que viveu nos portos do século XIX e a entidade espiritual que se tornou, guardião dos desamparados e conselheira dos corações perdidos."Santiago Rosa
Imagens que capturam a atmosfera e o espírito da obra
30 de Setembro de 2025